Anualmente, centenas de brasileiros perdem muito dinheiro por não saber administrá-lo. E não estamos falando sobre os milionários que investem em ações de risco: estamos falando de pessoas que por falta de informação ou prática cometem erros que podem custar bastante, como a realização da viagem dos sonhos ou o atraso na compra da casa própria. Por isso, no artigo de hoje vamos responder 5 dúvidas frequentes sobre finanças pessoais, para que você possa analisar se está cometendo um desses erros e saiba como solucioná-los.
Antes de começar, é importante que você valorize sua própria atitude de buscar orientação. Ninguém aprende sobre educação financeira na escola, e muitas vezes, nossas famílias não são bons exemplos. Saber mais sobre finanças pessoais vai além de enriquecer, se trata de realizar seus objetivos a partir do momento que entendemos o quanto essa ferramenta é útil. Você pode começar esclarecendo essas dúvidas frequentes e depois buscar mais e mais conteúdo, afinal, informação nunca é demais! Aqui mesmo, no MeuCompromisso, você encontra boas dicas sobre finanças pessoais e economia. Vamos responder às dúvidas?
Como ter uma boa relação com as finanças pessoais?
O primeiro passo é entender que o dinheiro não é seu inimigo: ele é seu aliado. Porém, é importante identificar no que exatamente o dinheiro vai te ajudar. Em um primeiro momento, pensamos nas contas mensais e na compra de bens de consumo (como roupas, calçados, entre outros) – e sim, com dinheiro pagamos tudo isso.
Mas ele é também a ferramenta que vai colaborar nas grandes realizações. E é por isso que você deve pensar em cada elemento que você gasta, equilibrando suas finanças pessoais. Além disso, tente sempre manter uma reserva de emergência para cobrir itens que não estavam previstos, afinal, ninguém escolhe quando fica doente ou quando o carro quebra, certo?
Para ter uma boa relação com as finanças pessoais você precisa analisar os seus gastos atuais e entender como é a sua forma de consumo. Vale até anotar cada compra por um tempo para saber aonde seu dinheiro está indo. Depois, faça o seu planejamento financeiro, identificando objetivos de curto (3 meses), médio (1 ano) e longo (5 anos) prazo. Tente estabelecer uma meta de valores para cada um deles e comece a trabalhar com esses objetivos em mente. E cada vez que você quiser comprar algo que você reconheceu como um “desvio” de dinheiro, se pergunte o quanto o item impacta nos seus objetivos, e se vale mesmo à pena.
Estou endividado, o que fazer?
Muitas vezes, buscamos orientação sobre finanças pessoais quando a situação já está grave. Se você está endividado e procura uma solução, saiba que é possível sair do buraco! Para isso, vamos separar o processo de recuperação financeira em três passos: organização, renda extra e renegociação.
Para começar, é importante saber o tamanho do “buraco” que você entrou. Só conseguimos isso com a organização. Reúna em uma lista todas as dívidas que você tem, bem como os holerites de suas receitas. Além disso, retire seu extrato dos últimos três meses e confira para onde está indo o seu dinheiro. Nesse processo, identifique também o que pode ser cortado por um período, até que você se recupere. A organização é fundamental porque te ajuda a entender o quanto você precisa pagar, o quanto você tem e como você se comporta nas finanças pessoais.
Feito isso, passe para a renda extra, avaliando o que você tem em mãos que pode te ajudar a pagar as suas dívidas. Vender itens é uma forma rápida de conseguir isso, seja um bem maior como um carro, ou elementos menores, como roupas e acessórios. Acredite, você tem muito mais do que imagina que pode se tornar renda extra. Além disso, verifique se há algum trabalho que você pode realizar nas horas vagas para complementar o que você ganha. E claro, lembre-se que esse valor extra que vai entrar tem destino: pagar suas contas!
Por fim, chegamos a renegociação. Se você tem dívidas com cartão de crédito ou com crediário de lojas e empréstimos, procure a central de atendimento da empresa para trocar as dívidas atuais por outras com maior prazo e custos mais baixos. As empresas querem receber, por isso, muitas vezes aceitam fazer esse tipo de troca. Uma vez que sua dívida seja renegociada, pague corretamente as prestações para se livrar logo delas e recuperar sua boa recuperação!
Quanto da minha renda devo investir?
Não há um valor máximo, quanto mais você puder investir melhor! O recomendado é que você separe de 10 a 30% da sua renda para investimentos. Também não existe um valor mínimo para investir. No Tesouro Direto, por exemplo, você começa a partir de R$30 e pode escolher em qual título deseja colocar seu dinheiro. Entretanto, você precisará de uma corretora e algumas empresas exigem um saldo mínimo na conta do investidor.
Onde investir sem correr riscos?
Investimentos geralmente envolvem riscos, mas tem pessoas consideradas “conservadoras” nas finanças pessoais que evitam esse tipo de recurso. Se esse for seu caso, o ideal é investir em Renda Fixa. Isso significa que seu investimento tem valor fixado e conta com uma evolução constante. Na prática, você “contrata” o serviço já sabendo o quanto vai ganhar no final (ou uma estimativa bem próxima). Os conservadores devem fugir dos rendimentos variáveis, que ao contrário dos fixos não tem valor fixado, nem evolução constante, e você nem sempre sabe o quanto vai receber no final.
Quanto devo guardar para a minha aposentadoria?
Com as mudanças que estão acontecendo na aposentadoria, muita gente tem pensado em juntar por conta própria para sua velhice. Não há um valor específico que você deve juntar, tudo depende do seu estilo de vida e do que você quer para sua aposentadoria. Uma dica é analisar seus gastos e fazer os cálculos para ter 80% da sua renda atual. Esse cálculo deve ser refeito a cada 5 anos, já que existe a inflação e você terá que ajustar-se a isso.
Mais dúvidas sobre finanças pessoais?
E então, encontrou a sua dúvida de finanças pessoais por aqui? Se a resposta for não, deixe nos comentários que em breve voltaremos para responder outras questões! A proposta do MeuCompromisso é te ajudar a ter finanças pessoais cada vez melhores e fazer com que essa atividade não seja um sacrifício, mas que te ajude a realizar os seus sonhos!